martes, 28 de octubre de 2008

Onde estão nossas raízes?

Por Isa Lorena

Para compreender quem somos, precisamos primeiro entender de onde viemos.
Quais histórias compõem a nossa própria história, quais foram as lutas dos nossos antepassados, quais os seus anseios e princípios. Novembro, mês da consciência negra, é para muitos o momento de repensar os fatos, a etnia, as origens, enfim, toda essa cultura que nos cerca e classifica. Envoltos numa atmosfera de conceitos máximos tais como o capitalismo desenfreado e o declínio de antigos valores morais, vem a necessidade do questionamento: afinal, onde estão nossas raízes?

Foi em 20 de novembro de 1665, que Zumbi, considerado quilombo maior dos palmares, foi assassinado. O líder quilombo representou a maior e mais importante comunidade de escravos das Américas. No período da escravidão, os negros fugitivos se escondiam no meio das matas e as comunidades alí agrupadas, eram chamadas de quilombos, que representaram uma das formas mais contundentes de resistência e combate à escravidão. E em quais matas se escondem os negros hoje, ou ainda: que negros ainda se escondem em matas fechadas?

Há alguns anos, o poeta gaúcho Oliveira Silveira sugeria ao seu grupo, que o 20 de novembro fosse comemorado como o “Dia Nacional da Consciência Negra”, pois era uma data “mais significativa para a comunidade negra brasileira”, do que o 13 de maio. “Treze de maio traição, liberdade sem asas e fome sem pão”, assim definia Silveira o “Dia da Abolição da Escravatura” em um de seus poemas. Então em 1971, o 20 de novembro foi celebrado pela primeira vez, e a idéia se espalhou por outros movimentos sociais de luta contra a discriminação racial. No final dos anos 70, a data já aparecia como proposta nacional do Movimento Negro Unificado. “Ter consciência negra é entender que somente aliados aos trabalhadores, à juventude e aos demais setores marginalizados, negros e negras poderão construir uma sociedade em que seja possível eliminar as muitas e nefastas faces do racismo”, afirma o jornalista Wilson Silva, no portal da Mídia Independente.

Muito se pesquisa e se constrói sobre o assunto. A UNESCO iniciou em 1999, um Projeto intitulado Tráfico de escravos e escravidão, dentro do Programa Memória do Mundo, que vem tornando possível a identificação da informação e da documentação existente no mundo em relação à escravidão e ao tráfico de escravos. Em Salvador acontecem em novembro comemorações e homenagens aos líderes negros que fizeram da história, base aliada para grandes lutas, armadas ou não. A socióloga e coordenadora executiva do Ceafro, Vilma Reis, afirma que o racismo continua fazendo parte da sociedade, fazendo com que a escravidão seja “reeditada” todos os dias por atitudes conscientes ou inconscientes. O Ceafro é um Centro de Estudos Afro-Orientais da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia, criado em 1959 para o estudo, a pesquisa e ação comunitária na área dos estudos afro-brasileiros, e das ações afirmativas em favor das populações afro-descendentes, bem como na área dos estudos das línguas e civilizações africanas e asiáticas. “Não é fácil ser negro em uma cidade que diz que ser negro é feio”, afirma Vilma.

Pesquisas recentes divulgadas em 2006 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) mostram uma realidade mais precária enfrentada pelos negros no mercado de trabalho, em comparação com a enfrentada pelos não-negros, quando se consideram dados como as taxas de desemprego, a presença nos diferentes postos de trabalho e os valores dos rendimentos, entre outros.

Segundo o IBGE, em Salvador, por exemplo, 10,3% dos negros (pretos e pardos) ocupam cargos de chefia enquanto que a porcentagem entre os considerados não-negros (brancos e amarelos) é de 29,6%. Segundo boletim do Dieese, considerando diferentes ramos de atividade, a proporção de pretos e pardos ocupados é maior nos ramos agrícola, construção civil e prestação de serviços, enquanto os brancos estão mais presentes na indústria de transformação, no comércio de mercadorias, na área social e na administração pública.

Dos porões dos navios negreiros, veio o samba, o candomblé, o carnaval, o sabor forte de nossa comida; crenças e hábitos que em nós estão intrínsecos e que faz de nós o que somos: povo mestiço. E como diz o poeta Caetano Veloso, “O coração, que é soberano e que é senhor, não cabe na escravidão, não cabe no seu não, não cabe em si de tanto sim: é pura dança, sexo, glória… E paira para além da história”.
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jueves, 16 de octubre de 2008

Eu desejo o meu... e o teu desejo.


La idea de crear este espacio surgió de una voluntad hedonista por los asuntos relacionados la cultura y el Arte. Poder producir cultura fuera de los contextos convencionales, es transgridir fronteras, apuestando en un nuevo ámibito inestático, siendo, por tanto, un polinizador de cultura y recriador de procesos identitario ern la sociedad des-conectada. Poder relatar mi experiéncia y compartir con amigos y apasionados por este tema, que nos diferencia de una sardina, es una fuente de placer y una celebración de la vida. A veces, escribir sobre un tema tan rellenno de misterio y caminos distintos es algo incomprensible, pues las lenguajes son multiplas y la uni direccionalidad de estas serian entrar en una atmosfera de riesgo. Este pensamento, me induce profetizar, con mi amable humildad, la ineficiencia de la expresividad de nuestra sociedad, la cual insiste en buscar la compresión a través de caminos ya trazados. Siendo, en fin, una manera estereotipada que está determinada por sus antiguos cliches que insiste en pré- codifidar la lenguaje. Pintando o 7, nace con la inquietud de una propuesta despropositada de ser una intersección de vivencias en el hacer de la cultura. Pintando o 7, nace otrora fruto de la ironia de una fuerza vital que me acompaña, cuya semilla aún fecunda por los mares de la "Ribeira " (este tema ya explicaré en un otro momento). Pintando o 7, me repitiendo, nace de una vida dedicada por una deuda, o mejor, una relación de escambo, donde puedo regalar mi generosidad que el Arte nunca negó, incluso en la ingratitud, en donarme. Insistiendo en mi retórica, pintando o 7 nace del producto de un producto de mi investigación académica, lo cual representa un proceso desafiador en mi contínua (incansable) formación. Argumento, y espero que no os cansáis, pintando o 7, como ya sabéis, nace con la irreveréncia y espírito transgresor que añadí a mi personalidad, cuando escapé de los ojos de mi madre para pasar unos aplacibles días en una comuna hippie. Pintando o 7, en su contexto más maduro, nace de una fusión artista X gestor cultural/ gestor cultural X ¨ser" humano, donde materializo la creatividad en creación. Finalizando y saludando a todos, respectando sobretodo las leyes de la gravidad, Pintando o 7 nace, para polemizar, para producir cultura o para encontrarnos virtualmente. Sea en aquél momento que estamos fumando un cigarro o tomando una cerveza, nace de un grito, nace como la séptima arte de la unión de las seis excusas dichas anteriormente y compactadas en este manifesto. Nace para pintar o 7, y pintemos!!!!!! Yo y tu, porque , como está escrito ahí encima (se quieres puedes esscribir en las estrellas) el meu deseo... es el deseo tuyo., y de todos!!!!


Un provocante saludo,
Lu Alencar.